Para os dias de hoje a execução por fuzilamento é um ato que me parece um tanto quanto bárbaro, não pela morte em si, mas pela forma como é feita. Nos EUA, por exemplo, durante boa parte do século XX havia morte por cadeira elétrica, além de mortes por enforcamento, fuzilamento e em câmara de gás, porém hoje esse método foi extinto, sendo substituído pela injeção letal.
Ontem, dia 17/01/2014, um brasileiro foi morto na Indonésia. A execução foi às 15:30 do horário de Brasília, 00:30 do dia 18/01 na Indonésia.
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Marco foi o primeiro brasileiro a ser executado por pena de morte. Nada muito diferente do que acontece nas ruas do Brasil em brigas entre polícia e traficantes, onde muitos traficantes acabam mortos antes de serem presos, e muitos outros depois de presos são mortos nos presídios mesmos por facções rivais. Ou seja, o primeiro brasileiro a ser executado por pena de morte LEGALIZADA, pois as mortes não legalizadas já chegam aos milhares, ou dezenas de milhares.
Entendo também que a Dilma, como porta voz do Brasil, tivesse que se posicionar sobre o assunto, já que no Brasil não há pena de morte, sendo, portanto, contrária a condenação por pena de morte do brasileiro Marco Cardoso mesmo ele sendo culpado. Mas é muita hipocrisia a consternação da presidente (sim, presidente, pois presidenta não existe) Dilma, pois como comentado anteriormente, muitos brasileiros, criminosos e inocentes, morrem todos os dias pelo tráfico de drogas e quanto a isso não houve qualquer pronunciamento ou nota de indignação.
Edit: Em 1998 o jornal satírico americano "The Onion" publicou uma capa: "As drogas venceram a guerra às drogas". É o que acontece no Brasil, quanto mais dura a guerra as drogas, mas drogas entram no país, o consumo continua e mais pessoas seguem morrendo por conflitos associados ao tráfico de drogas.
Imagens da Folha de São Paulo.
Um pouco sobre tipos de execução em condenação de pena de morte, aqui.
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