O Facebook é cheio de besteiras, e ultimamente já está me enchendo o saco ficar no "scroll", "scroll", "scroll", o tempo todo, rolando a timeline para baixo infinitamente. Mas de vez em quando aparecem umas coisas interessantes, e esse é um dos motivos por eu ainda usar o Facebook.
Um amigo compartilhou um texto bem interessante que me fez refletir por alguns segundos sobre o assunto, suficientes para perceber que tenho que estabelecer melhor as prioridades na minha vida.
"Um jovem advogado foi indicado para inventariar os pertences de um senhor recém falecido. Segundo o relatório do seguro social, o idoso não tinha herdeiros ou parentes vivos. Suas posses eram muito simples. O apartamento alugado, um carro velho, móveis baratos e roupas puídas. “Como alguém passa toda a vida e termina só com isso?”, pensou o advogado. Anotou todos os dados e ia deixando a residência quando notou um porta-retratos sobre um criado mudo.
Na foto estava o velho morto. Ainda era jovem, sorridente, ao fundo um mar muito verde e uma praia repleta de coqueiros. À caneta escrito bem de leve no canto superior da imagem lia-se “sul da Tailândia”. Surpreso, o advogado abriu a gaveta do criado e encontrou um álbum repleto de fotografias. Lá estava o senhor, em diversos momentos da vida, em fotos em todo canto do mundo.
Em um tango na Argentina, na frente do Muro de Berlim, em um tuk tuk no Vietnã, sobre um camelo com as pirâmides ao fundo, tomando vinho em frente ao Coliseu, entre muitas outras. Na última página do álbum um mapa, quase todos os países do planeta marcados com um asterisco vermelho, indicando por onde o velho tinha passado. Escrito à mão no meio do Oceano Pacífico uma pequena poesia:
Não construí nada que me possam roubar.
Não há nada que eu possa perder.
Nada que eu possa trocar,
Nada que se possa vender.
Eu que decidi viajar,
Eu que escolhi conhecer,
Nada tenho a deixar
Porque aprendi a viver..."
A mensagem que esse texto passa é demais, nos faz pensar sobre o que queremos para as nossas vidas. Querendo ou não, trabalhar só para poder comprar coisas não me parece uma vida muito divertida, pois quando chegarmos próximo do fim da vida o que vai ter valido a pena serão nossas experiências e histórias.
Pra que dinheiro? Bom, para poder comprar uma coisa ou outra, mas principalmente para investir em algo que nos faça felizes.
Fonte: Facebook.
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