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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

TV 3D está morta?

Discurso da Rainha Elizabeth sendo transmitido pela primeira vez em 3D em 2012. Mas a TV 3D não deu certo.
Há um canal do Youtube muito interessante chamado "Marques Brownlee" que eu acompanho a mais de um ano. Ele é focado em tecnologia e sempre traz as novidades em smartphones, smart watches, monitores de computador e TVs smart (aliás, se você gosta destes tópicos, recomendo se inscrever no canal e marcar a opção de noticiação, vale a pena). Recentemente o MKBHD, o autor dos vídeos, postou um vídeo com os lançamentos da CES (Consumer Elextronics Show) 2015, que ocorreu em Las Vegas agora em janeiro. Nessa feira diversas empresas de tecnologia apresentam seus mais novos produtos.

Deu para observar que a tendência do mercado de televisores é a ultradefinição. Já estão sendo fabricados televisores com tecnologia 8K, e isso é insano, pois não faz muito tempo as TV 4K chegaram no mercado e ainda não se popularizaram plenamente como as Full HD, por exemplo, e as 8K já estão vindo aí. Eu fiquei feliz de saber que quase nenhuma empresa apresentou televisores com tecnologia 3D. Já sou indignado pelo 3D ter chegado com tudo nos cinemas do Brasil e não só é mais caro do que a sessão 2D como também deixa a tela mais escura, força os olhos, faz doer a cabeça e o óculos é desconfortável, e para piorar ainda vários filmes só vem com a opção 3D, o que me fez desistir de ver muitos filmes ou me forçou a caçar cinemas em outras cidades com o filme na sua mais pura forma 2D legendado (para filmes estrangeiros, é claro).

Eu nunca gostei muito dessa tecnologia 3D nas TVs e já estava achando há um tempo que o mercado ia fazer a mesma coisa que fez com o cinema, lançando apenas televisores com 3D, e cobrando mais caro por isso, sem dar a possibilidade de uma TV sem 3D. Felizmente isso parece que não vai acontecer.

O fato de eu não gostar da televisão 3D é que para mim olhar televisão tem que ser algo agradável e até hoje as experiências que eu tive com 3D foram todas desagradáveis, pois ou o óculos não preenchia toda a visão, ou era desconfortável ou não dava um efeito 3D bom, e além de tudo isso, como o DailyMail bem ilustra no seu artigo, a qualidade da imagem também é prejudicada. Porém, qualidade de imagem em ultradefinição sempre me encheu os olhos e a qualidade de imagem entre uma transmissão não HD, HD ou Full HD é muito evidente e torna a experiência muito melhor, quanto a qualidade da imagem é boa. Por isso fico feliz em saber que a indústria se encaminha para esse lado, ultradefinição. Agora só resta esperar que a indústria cinematográfica também abrace a ideia da ultradefinição de imagem para que mais filmes estejam disponíveis nessa qualidade.

Que Deus a tenha...
Para fechar essa postagem, para quem não tem muito ideia do que representa o 8K, 4K, Full HD (1080p) e HD (720p), a imagem a seguir ilustra bem a relação entre cada tamanho de imagem. Vale lembrar que uma resolução alta não quer dizer que a tela da TV será gigante. É possível, por exemplo, ter uma TV 42'' com resolução Full HD e uma outra TV 42'' com resolução 4K, a diferença, portanto, estará na qualidade da imagem.

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